quarta-feira, maio 05, 2010

Porque a democracia é um engodo




A política partidária institucional de hoje cumpre um mero papel de fantoche ou garota de recado das grandes corporações, só se elege (salvo exceções) quem investe muito dinheiro e defende os interesses de quem tem o controle desse dinheiro ou do capital como um todo.

No cenário mundial lideranças que se opõe a essa conduta entreguista vêm sendo assassinadas ou sofrem um golpe planejado e coordenado, em geral, pelos EUA.

Esse país centraliza os maiores conglomerados corporativos (em 2004 das 50 maiores empresas mundiais 48 eram norte-americanas e seus rendimentos eram superiores ao PIB da imensa maioria dos países do mundo).

Irã, Panamá, Bolívia, Chile, Brasil, Argentina são países que da década de 50 até hoje tiveram presidentes mortos ou depostos por não se corromperem. 

O aparato legal, que cabe aos políticos do legislativo construir e ao judiciário aplicar no nosso "estado democrático de direito", é essencialmente simbólico e formal no que tange a execução e garantia de direitos sociais.

Entretanto, é muito eficaz quando o objetivo é garantir a possibilidade de maximização dos lucros das grande empresas através da vinculação dessas com o Estado, pelas parcerias e outros modos de incorporação de dinheiro público. 

Os bancos que criam dinheiro a partir de dívidas e juros são o habitat comum das corporações, pois os donos são os mesmos.

Sabe como funciona a prática? O FMI e o Banco Mundial e suas ramificações políticas constroem situações-limites em países periféricos, os obrigam a pegar empréstimos gigantescos a juros exorbitantes. 


Esse dinheiro do empréstimo, na realidade nunca chega até a população desses países, nem mesmo aos seus gestores. Porque esses são obrigados a contratar empresas capazes de fazer obras de infra-estrutura e reconstruções, de oferecer serviços gerais, e de implantar políticas estruturantes de grande escala.

Que empresas são essas? As grandes multinacionais controladas pelas mesmas corporações que mandam nos grandes bancos que fizeram o empréstimo. Isso mesmo, elas ganham o dinheiro que emprestam e fazem um serviço de baixo custo e desqualificado.

O país periférico contrai uma dívida enorme, impagável e fica política e economicamente dependente do grande banco mundial credor. Então esse banco exige que o país devedor corte gastos sociais, reveja os direitos trabalhistas (planos de carreiras por exemplo), privatize seus serviços básicos e principalmente venda SEUS BENS NATURAIS, que casualmente são comprados pelas mesmas corporações que controlam todo o processo descrito até agora. 

As empresas fizeram os empréstimos, pois são os bancos, usufruíram dele, pois foram contratadas e, por fim, lucram com o endividamento e a pobreza dos países, já que elas compram seus bens e a sua mão de obra a baixo custo. 

Esse processo ocorre a décadas com os países do sul do mundo. 

Essas relações estão na essência do capitalismo ou sistema monetário, são características fundantes desse sistema.

Teoria da conspiração? Não. O mundo não se resume a isso e é claro que as coisas são mais complexas, esse é um exercício de reflexão. Para entender melhor tudo isso assistam Zeitgeist, documentários que indico abaixo.


Zeitgeist é uma palavra alemã que significa "o espírito do tempo" e é título de um filme-documentário e um movimento, deveria ser obrigatório nas escolas e universidades dos nossos dias, trata de vários assuntos como religião, política, economia, poder, cultura, valores entre outros. 

Para assistir já com legendas clique em Zeitgeist o primeiro e o segundo aqui.
A página dos filmes é www.zeitgeistmovie.com

4 comentários:

Anônimo disse...

A democracia burguesia, inaugurada na revolução francesa, tornou um valor universal, na teoria dos "socialista democráticos", que se arranjam muito bem na administração do capitalismo "menos selvagem", segundo eles. Seus grandes Teóricos são: Tarso Genro, José Dirceu, Carlos Nelson Coutinho, Leandro Konder, etcc.

jose grisa disse...

naõ sou aninomo.

jose grisa disse...

faltou o link do documentário.
grisa

Anônimo disse...

o link ta em um post mais abaxo com o t'titulo zeitgeisat