quinta-feira, abril 22, 2010

Conceito

Sabe aquelas pedrinhas pequenas, pontudas, que quando
pisamos descalços machucam, mas logo que levantamos o
pé, percebemos que a pedrinha é a mais bem definida...
Sabe aquelas distâncias que parecem bem curtas, que
estamos ali perto, mas sempre falta um pouco. Falta
uma palavra, ou, às vezes, falta o jeito de dizer a
palavra...
Sabe aquela caída que o pescoço dá quando ouvimos ou
sentimos uma coisa muito boa, fruto de um carinho...
Sabe aquela respiração que fala, que acusa ou a
impaciência ou felicidade...
Sabe! Todas essas ‘coisas’ e várias outras, são um
conjunto de significados que dependem de alguém para
acontecer ou não. Viver sem sentir essas ‘coisas’, não
é viver, portanto cuidar e bem tratar quem faz com que
as sintamos é a opção que faço, com todos os meus
defeitos, exageros e erros, faço porque prezo, tolero
e dependo.
De tudo que passa, independente do que é, ou do que
será, o que realmente fica são os sentidos
(significados), e esses se refletem na sinceridade
do que se sente. E é dessa sinceridade que derviva,
também, não só a beleza, mas, principalmente, a
essência do que se sente. É a essa essência que
atribuo o nome de amor.

Escrevinhei em 8 de março de 2007.

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