quinta-feira, novembro 12, 2009

Devolta

Larga o casaco na varanda
bate o pé fica a vontade
faz o sinal pra santa
e me conta as novidades

Vou pedir uma bebida
pra molhar nossa palavra
esquecer a tal ferida
que a tempos não fechava

Como é bom te ver por perto
a saudade se lembrou
que o futuro é tão modesto
pra quem não o inventou

Leva tudo que te derem
as mudas, o pão e o alecrim
deixa de lado o que te fere
a porta eu abro venha sempre venha sim

E quando sentires falta
de um colo ou de um afago
que meu caminho seja pauta
da tua trilha ao meu abraço

OBs: A musicar

4 comentários:

Anna Luiza disse...

MUITO BOA!
Essa é a que tu fez com o Marcos?
Beijos

Gregório Grisa disse...

não meu bem essa nasceu ontem mesmo
bjus

Carneiro disse...

muito boa hein o batista

Anônimo disse...

Paulo Leminski disse: “A poesia, ela é um fenômeno etário, em determinado momento. Aos 17 anos todo mundo é poeta, junto com as espinhas na cara, todo mundo faz poesia. Homem, mulher, todo mundo tem seu caderninho lá dentro da gaveta e tem seus versinhos que depois ele joga fora ou guarda por mera curiosidade. Ser poeta aos 17 anos é fácil, eu quero ver alguém continuar acreditando em poesia aos 22 anos, aos 25 anos, aos 28 anos, aos 32 anos, aos 35 anos, aos 40 anos (eu estou com 41), aos 45 anos, 50, 60 anos”. Com tua poesia, neste caso, revelas teu destino: estás condenado as letras. Que bom para aqueles que tiverem a oportunidade e a sensibilidade de acolher tuas palavras.