O episódio ocorrido no STF ontem, em que o ministro Joaquim Barbosa pareceu liberar da sua garganta coisas que estavam há muito tempo engasgadas, nos diz algumas coisas. No desenrolar do diálogo acalorado pode ser que palavras ditas pelo ministro não combinem com o refino do debate da suprema corte, entretanto, demonstram que pelo menos alguém ali tem coragem de, primeiro pensar, depois em tal circunstância dizer o quão esdrúxula é a figura do presidente da casa.
O ministro Joaquim Barbosa, como intelectual apurado que é, sabe o que significa Gilmar Mendes, do ponto de vista político e sociológico, sabe a simbologia cultural do atraso e do jeitinho que ele carrega. O episódio, além disso, mostra que há limites humanos até para um ministro da última instância do judiciário, isto é, uma hora alguém iria rasgar as barreiras da pseudoneutralidade ideológica e iria enfrentar esse sujeito e o que ele representa, nem que seja via um "bate boca".
Quer saber mais sobre isso? E sobre o presidente do STF? Acesse esse o link abaixo que é de uma reportagem da carta capital sobre o empresário Gilmar.
http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=8&i=2287
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